1. O que é que Clavis Bibliothecarum tem dentro ?
Tem a descrição de cerca de 1.000 catálogos, inventários e listas de livros, de cerca de 400 mosteiros, conventos e casas religiosas de Portugal, desde o séc. X até 1834. É fornecida informação pormenorizada sobre cada um desses catálogos (data, número estimado de itens, origem, tipologia, nível de descrição dos livros, etc.), e, sobretudo, é dada a indicação da localização actual de cada catálogo ou lista. Além disso, tem a transcrição de mais de 300 documentos relativos à gestão das antigas bibliotecas eclesiásticas. Todos estes materiais são localizáveis de vários modos, com referências cruzadas, índices diversos, etc.
2. Não estão lá transcritos os próprios catálogos ?
Não, claro que não. Isso seria totalmente impossível. Há catálogos que consistem de muitos volumes; há catálogos de centenas de páginas; e nós estamos a dar informação de 1.000 catálogos.
3. Mas então que livros tinham as antigas bibliotecas eclesiásticas?
Bom, isso é o que agora falta fazer. Agora é possível investigar os conteúdos das bibliotecas eclesiásticas. Essa é a nova fase do trabalho, que esperamos que os investigadores iniciem.
Os meus parabéns por este gigantesco trabalho. Ainda não tive oportunidade de o adquirir mas tenciono fazê-lo brevemente. Perguntava, adiantando-me à consulta, se estão incluídas as casas religiosas açorianas? Interessa-me particularmente o Convento de S. Francisco de Angra. Como não sou da área, o estudo desta biblioteca facilitaria em muito o que estou a trabalhar neste momento.
ResponderEliminarcumprimentos,
Caro Luís Henriques, muito obrigada pelo seu comentário. Ao longo das nossas pesquisas temos encontrado, entre as casas religiosas de Angra, o inventário da biblioteca do Convento de Nossa Senhora da Graça e uma descrição sumária da livraria do Convento de S. António dos Capuchos. Cordialmente
ResponderEliminarCara Luana,
EliminarAgradeço a sua resposta. Mais interessante se torna a pesquisa no vosso livro uma vez que, do primeiro convento já nem uma pedra existe actualmente e, do segundo, muito pouco resta.
cumprimentos,